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Recessão volta a dar o tom e leva mercados globais ao campo negativo

Fonte: InfoMoney
Vitor Silveira Lima Oliveira Os investidores voltam a focar os temores de uma recessão prolongada nos EUA nesta terça-feira (11), dando atenção ao noticiário econômico negativo, o que traz perspectivas difíceis para a abertura dos negócios no Brasil. Atingidos por noticiário corporativo desfavorável, com informações sobre milhares de demissões nos EUA e possíveis falências, os mercados globais devem manter sua expectativa por novos anúncios e resultados, dada a esvaziada agenda econômica deste dia. Ademais, os investidores acompanharão atentamente um possível plano governamental de ajuda a fabricantes de automóveis nos Estados Unidos, além de notícias sobre o setor financeiro. Internamente, devem pesar negativamente os preços declinantes de commodities. De acordo com analistas da corretora Ativa, o pacote de estímulos anunciado pelo governo da China traz boas expectativas, mas ainda não foi suficiente para determinar um cenário favorável para o crescimento econômico no país asiático. Noticiário corporativo A mais nova companhia a transformar-se em um banco comercial nos EUA é a administradora de cartões de crédito American Express. Com isto, a empresa passará a ter acesso às linhas especiais de crédito do Federal Reserve. Em linha com esforços de outras instituições financeiras, além de pressões políticas, o Citi anunciou que irá paralisar a execução de algumas hipotecas, além de pretender renegociar financiamentos residenciais em cerca de US$ 20 bilhões. Já a Vodafone divulgou seus resultados sobre o terceiro trimestre, apresentando um crescimento de 17% em sua receita líquida. No entanto, a desaceleração do consumo global fez a companhia reduzir suas estimativas para os resultados do próximo ano e anunciar corte de custos na casa de £, 1 bilhão. Por outro lado, os temores em relação à falência da General Motors continuam a crescer, enquanto a companhia espera por providências governamentais que a ajudem a enfrentar a fortíssima queda nas vendas de automóveis nos Estados Unidos. Perspectivas Sem indicadores de destaque no plano externo, os mercados futuros norte-americanos operam em queda nesta sessão, a exemplo do que se passa com os principais índices acionários do continente europeu, trazendo tom negativo para a abertura dos negócios no âmbito doméstico. No Brasil, o Ibovespa fechou o último pregão com alta de 0,3%, atingindo 36.766 pontos. "Nós continuamos a acreditar que os mercados de ações atingiram um importante fundo em meados de outubro, e estas baixas deverão ser testadas novamente. È possível, no entanto, que os preços das ações subam enquanto a economia deteriora-se, particularmente se houver uma mudança na percepção de que o derretimento dos mercados diminuiu", afirmou BobDoll, diretor do BlackRock.